Conheça
O Parque Natural Arte Serrinha é uma área da Fazenda Serrinha reconhecida como reserva ecológica particular que abriga esculturas e instalações criadas durante os Festivais e em residências artísticas.
Estas instalações de Land Art fazem parte de uma tradição artística que teve início nos anos 1960 e não se encaixariam nos espaços neutros dos museus e das galerias de arte – os chamados cubos brancos. São trabalhos que, por ocuparem a paisagem, ampliam as possibilidades de percepção estética e se abrem a relações múltiplas de interação não apenas com as pessoas, mas também com todo o entorno.
Obras construídas especificamente para os espaços que ocupam – site specifics - possuem caráter dinâmico e vivo, ao incorporar a ação do tempo na sua constituição. Algumas são permanentes; outras vão desaparecendo ao sabor do sol, da chuva e dos ventos.
As visitas são realizadas aos sábados e domingos, das 08h às 17h.
Ingressos antecipados no www.sympla.com.br/arteserrinha
ou diretamente na portaria do Parque (Estrada Municipal José Vaccari km 4,5).
Ingresso com desconto entre 8h e 10h: R$ 10
Ingresso a partir das 10h:
_ Inteira: R$ 20
_ Meia entrada para estudantes, maiores de 60 anos e professores da rede pública de ensino.
_ Entrada gratuita para crianças de até 5 anos.
Para mais informações escreva para parquearteserrinha@gmail.com.
Não é permitida a entrada com animais de estimação e aparelhos sonoros.
Visitação > Parque Natural Arte Serrinha
Stela Barbieri – Araraquara, SP, 1965
É artista plástica e consultora nas áreas de educação e artes, tendo sido conselheira da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa e curadora educacional da Bienal de São Paulo.
Esta obra integrou a exposição “Revelações Imaginadas – A Natureza de uma Cidade” no SESC de Presidente Prudente. É uma instalação lúdica que permite ao público criar o fluxo das águas, manipulando canais, comportas e caixas d’água cenográficas, tornando-se parte integrante da obra e agente de transformações.
Fábio Delduque – São Paulo, SP, 1970
Artista visual multidisciplinar, é também curador e diretor artístico do Parque Natural Arte Serrinha e do Festival Arte Serrinha.
Criada em 2020, a obra faz parte de uma série de esculturas que simulam o formato e o movimento do fogo, uma das mais potentes matrizes energéticas da natureza. Nesta versão, existe movimento real com a interação do público, que pode girar a escultura dourada de 5 metros de altura pedalando uma bicicleta acoplada à peça.
Michelangelo Pistoletto – Biella, Itália, 1933
Pintor, escultor e performer, foi protagonista da arte povera, movimento italiano que pregava o uso de materiais simples, normalmente descartados pela sociedade, na produção artística.
Esta instalação de land art, cujo formato traz uma reconfiguração do sinal do infinito matemático composto por três círculos consecutivos, simboliza o Terceiro Paraíso, que seria um novo nível de civilização planetária, essencial para garantir a sobrevivência da raça humana. Ele é a fusão do primeiro paraíso – onde os homens estavam totalmente integrados à natureza – com o segundo – aquele desenvolvido pelos humanos e feito de necessidades artificiais, produtos artificiais, confortos artificiais e prazeres artificiais. Para alcançarmos o Terceiro Paraíso, precisamos, antes de tudo, reformular os princípios e os comportamentos éticos que norteiam nossa vida comum, passando a assumir uma responsabilidade pessoal diante de uma visão global. “Terzo Paradiso” já foi construído em diversos lugares do mundo, e na Fazenda Serrinha foi realizado com 20 toneladas de pedras da região e tem 40 metros de comprimento.
Hugo França – Porto Alegre, RS, 1954
Um tronco de madeira pequi-vinagreiro de 4 toneladas – árvore cuja espécie tem 1200 anos de existência e a capacidade de resistir ao fogo – é a base para a construção desta obra de Hugo França, conhecido por suas criações com madeiras e outros elementos da natureza. Esse tronco é oferecido a Exu, orixá que tem um imenso poder transformador e cria a ponte entre os deuses e os homens. A organicidade das formas que trazem as marcas dos muitos anos de existência dessa madeira é ressaltada e ganha novas temporalidades ao se somar ao trabalho do artista escultor.
BijaRi – Centro de criação de artes visuais e multimídia formado por arquitetos e artistas em 1996, que desenvolve projetos em diversos suportes e tecnologias, sobretudo de caráter crítico.
A intervenção urbana “Carros Verdes” vem sendo realizada pelo BijaRi desde 2007 e consiste na apropriação de veículos abandonados nas ruas de São Paulo e na sua transformação em jardins simbólicos, trincheiras verdes que brotam das latarias recortadas. Ela aponta para duas questões que inquietam o coletivo enquanto artistas e habitantes de uma metrópole. Por um lado, a necessidade de repensar a relação entre a ecologia urbana – os fluxos, recursos, territórios, histórias e ritmos – e as dinâmicas especulativas do desordenado crescimento urbano. Por outro, a problematização do carro como transporte exclusivo, individual e poluente, que resulta em subjetividades isoladas, alienadas e desenraizadas de seu próprio território. Os dois carros dessa série que habitam o Parque Natural Arte Serrinha promovem uma reflexão ainda mais potente, já que a artificialidade desse elemento tão naturalizado no ambiente urbano se torna ainda mais explícita.
Fernando Limberger – Santa Cruz do Sul, RS, 1962. Vive em São Paulo
Os trabalhos de Fernando Limberger apresentam-se como paisagens. Articulam vegetação, pedras, formas geométricas e planos de cor em jardins e instalações que combinam exuberância, simplicidade, natureza e racionalidade.
“Fértil” partiu da questão de como a Fazenda Serrinha foi ocupada ao longo de quatro gerações: cafeicultura, pecuária leiteira, cultivo de eucalipto, extração de barro para fabricação de tijolos e a fase atual de conservação ambiental. Composta por eucaliptos tratados – madeira muito utilizada na construção de cercas – e areia rosa – cor visivelmente artificial –, a obra dialoga com o processo histórico da Fazenda e com o cenário natural de seu entorno, formando uma “ilha” que propõe novas interações com o espaço. Criada em 2003, a obra foi, desde então, cenário de filmes, performances, ensaios fotográficos e vídeos, além de ter composto o cartaz da edição de 2004 do Festival Arte Serrinha, em uma divertida e conceitual criação, onde aparece invertida na foto.
Eduardo Srur – São Paulo, SP, 1974
Srur começou sua trajetória artística com a linguagem da pintura e, posteriormente, destacou-se nas intervenções urbanas, produzindo obras que utilizam o espaço público para chamar a atenção para questões ambientais e para o cotidiano nas metrópoles.
Desperdício, conscientização do consumo e mobilidade urbana são assuntos recorrentes nas obras do artista. “Mercado” faz parte de um conjunto de intervenções que foram realizadas na cidade de São Paulo e tem como objetivo provocar a reflexão sobre a maneira como nos relacionamos com processos de compra. A ideia de “morte” do carrinho de supermercado aponta para uma problemática do atual sistema de produção e distribuição de alimentos e produtos na sociedade. No Parque Natural Arte Serrinha, a obra de metal contrasta radicalmente com a paisagem rural de seu entorno.
BijaRi – Centro de criação de artes visuais e multimídia formado por arquitetos e artistas em 1996, que desenvolve projetos em diversos suportes e tecnologias, sobretudo de caráter crítico.
Esta instalação tomou como base conceitual a série de ataques do PCC a instituições públicas, bancos e postos da polícia militar ocorrida em 2006 em São Paulo – pouco antes, portanto, da realização do Festival naquele mesmo ano. O elemento fogo como símbolo do conflito resultou na evocação da lenda folclórica da mula sem cabeça, figura que solta labaredas de fogo pelo pescoço, representando a falta de razão. Essa imagem associou-se perfeitamente à ideia de descortinar os conflitos sociais ocorridos na época.
Jean Paul Ganem – Tunísia, 1964. Vive em Paris e Montreal
Esta obra, de aproximadamente 1.500 metros de extensão, é feita com plantas como capim napie, iresini e mamona vermelha e reproduz o desenho de uma parte do perímetro da represa que fica próxima à Fazenda Serrinha. Ocupando e ressignificando uma antiga área de pastagem, “Espelho d’Água” incorpora uma área de reflorestamento nativo e deve ser vista do mirante da Serrinha. Segundo o próprio artista, “[…] meus desenhos agrícolas se encontram onde menos se espera existir Arte. O meu trabalho gira em torno da atividade humana em várias paisagens, integrando a criação artística num processo de produção, para surpreender e estimular os atores e espectadores. Os projetos são feitos com plantas, portanto, estão em constante mudança com o tempo”.
Laura Gorsky – São Paulo, SP, 1982
O barco pintado de preto, colocado no alto da Fazenda Serrinha, fez parte da instalação “Repouso”, que ficou em cartaz no CCSP em 2016. Como sugere seu título, a obra cria um lugar de quietude, de solidão, de mergulho em mundo interior, já que a ausência de luz da região abissal onde esse barco parece se encontrar o insere no mundo do invisível e do oculto. Após ser queimado durante um incêndio em 2020, o contorno que deixou no solo deu origem a um novo barco, feito a partir da técnica de taipa de pilão, que utiliza terra compactada em fôrmas de madeira.
Lucas Bambozzi – Matão, SP, 1965
Um Fusca suspenso em uma árvore. Esta instalação, criada em 2016, traz um símbolo conhecido da sociedade industrial suportado por uma portentosa árvore. A obra, que podia ser avistada de diversas áreas vizinhas à Fazenda, foi danificada no incêndio que acometeu a região em setembro de 2020 e ganhou nova configuração. A carcaça chamuscada e retorcida do carro teve sua cerimônia de enterro e pode, agora, ser avistada sob os pés dos visitantes numa escavação com feição arqueológica.
Hugo França – Porto Alegre, RS, 1954
Um dos artistas mais presentes na Serrinha, onde possui dez obras entre instalações e esculturas mobiliárias, França faz suas criações associando intervenções mínimas às formas e texturas naturais das árvores, sua matéria-prima para desenvolver peças únicas. O artista possui um olhar apurado, que o permite criar grandes instalações e esculturas preservando as formas e características naturais da madeira. O papel das árvores vai além da matéria-prima, já que elas são também sua grande inspiração, e trabalhos únicos surgem a partir de seus troncos. Como resultado, temos um design orgânico e surpreendente, que respeita as formas, curvas e texturas originais da madeira e incorpora a elas buracos, rachaduras, sinais de queimadas e marcas diversas do tempo, mesclando a expressividade original da matéria-prima com a intervenção da ação humana.
Visitação > Parque Natural Arte Serrinha
As obras a seguir têm visitação restrita para grupos agendados, hóspedes da Fazenda Serrinha ou eventos específicos. Por favor consulte-nos em parquearteserrinha@gmail.com.
Eduardo Srur – São Paulo, SP, 1974
Srur começou sua trajetória artística com a linguagem da pintura e, posteriormente, destacou-se nas intervenções urbanas, produzindo obras que utilizam o espaço público para chamar a atenção para questões ambientais e para o cotidiano nas metrópoles. Desperdício, conscientização do consumo e mobilidade urbana são assuntos recorrentes nas obras do artista. “Mercado” faz parte de um conjunto de intervenções que foram realizadas na cidade de São Paulo e tem como objetivo provocar a reflexão sobre a maneira como nos relacionamos com processos de compra. A ideia de “morte” do carrinho de supermercado aponta para uma problemática do atual sistema de produção e distribuição de alimentos e produtos na sociedade. No Parque Natural Arte Serrinha, a obra de metal contrasta radicalmente com a paisagem rural de seu entorno.
Marcos Amaro – São Paulo, SP, em 1984
É empresário, artista plástico e criador e presidente da Fábrica de Arte Marcos Amaro em Itu, além de membro dos conselhos do MAM e MASP.
A aviação tem um forte significado na biografia e no imaginário deste artista que transita entre diversas técnicas e linguagens. Inserida no Parque Natural Arte Serrinha, “Harpa”, feita a partir da sucata de uma asa de avião, contracena com uma floresta, criando diversas relações e diferentes leituras poéticas a partir da imagem que nos remete a uma certa arqueologia, engrenagens em movimento, história que se realiza na confluência da arte, da cultura, da indústria, da tecnologia e da comunicação.
Marcelo Zocchio – São Paulo, SP, 1963
“Transformer Cedrela” (2013) faz parte da série “Anima”, que trabalha com a ideia de uma ficção onde o reino vegetal e suas formas orgânicas sofrem transformações em um momento posterior à sua extinção. Segmentos de um cedro (Cedrela fissilis) foram esculpidos para que se encaixem uns nos outros, formando um volume único. Assim, galhos robustos, tocos e troncos cortados unem-se violentamente, desesperadamente penetram uns nos outros em busca de sua energia original. A instalação da obra na Fazenda Serrinha fecha o ciclo dessa busca. Na medida em que é devolvida à natureza, a obra passa a interagir com outros seres que capturam, transformam, decompõem e retornam sua matéria ao meio ambiente.
Fábio Delduque – São Paulo, SP, 1970 Artista visual multidisciplinar, é também curador e diretor artístico do Parque Natural Arte Serrinha e do Festival Arte Serrinha.
Esta obra de land art foi acoplada às árvores da Fazenda Serrinha em 2003 e, desde então, está cada vez mais mimetizada à paisagem, servindo, inclusive, como morada para diversas plantas e para uma comunidade de abelhas jataí. Esse “Casulo” – envoltório que protege alguns insetos durante seu estágio intermediário entre a larva e sua fase adulta – colabora com a regeneração da natureza da Fazenda, que já passou por várias ocupações do solo ao longo de quatro gerações.
Bené Fonteles – Bragança, PA, 1953 É artista plástico, jornalista, editor, escritor, poeta e compositor.
“Eu gosto da dúvida de transitar entre o que é arte e o que é artesania”. Essa frase diz muito sobre a obra plástica do artista, baseada sobretudo na transformação de materiais simples, naturais, ligados à terra brasileira – uma opção que vem de sua postura política como ativista ambiental –, como pedras, troncos de árvores, cordas, tecidos rústicos e arame. A obra “A Grande Espiral” nasceu durante o segundo Festival Arte Serrinha (2004) e é composta por 16 mil tijolos de olarias da região dispostos em forma de espiral, canteiros de ervas aromáticas, um mastro e a bandeira da paz, símbolo criado pelo artista russo Nicholas Röerich. É uma obra que fundou uma praça, uma ágora para encontros e diversas manifestações artísticas.
Jean Paul Ganem – Tunísia, 1964. Vive em Paris e Montreal
Esta obra de land art forma um grande percurso delineado por plantas comestíveis e medicinais brasileiras, como linhaça, talinum, dente-de-leão e tansagem, selecionadas em conjunto com a chef Bel Coelho. Sujeita às vicissitudes do tempo, evoca em seu título a regeneração da terra – uma das atuais missões da Fazenda Serrinha – e torna presente a ancestralidade indígena por meio de seu formato inspirado na cestaria da tribo Kaingango. O artista franco-tunisiano busca inspiração no próprio local onde seu trabalho é inserido e, para a realização desta obra, contou com uma equipe multidisciplinar que incluiu arquiteto, agrônomo e equipe da Fazenda Malabar.
José Roberto Aguilar – São Paulo, SP, 1941 É pintor, videomaker, performer, escultor, escritor, músico e curador
Desde 2013, esta instalação composta por ferro e fogo se abre para uma performance, e a grande boca “Eu te Como” acende para o deslumbre dos presentes. Aguilar, um artista da geração dos tropicalistas, fez na Serrinha uma obra antropofágica com todo o sentido simbólico do comer, ser comido, digerir, experimentar e transmutar sua energia ao atravessar o grande portal de fogo.
Gustavo Godoy – São Paulo, SP, 1975
O processo de reflorestamento da Fazenda Serrinha inspirou Gustavo Godoy a criar (I)mobiliário (2007/08), instalação em que cadeiras e bancos domésticos funcionam como extensões dos galhos de eucalipto em que foram dispostos – como se equivalessem a folhas ou frutos. Para Gustavo, a instalação fez com que as árvores mortas retornassem simbolicamente à sua condição de vivas, repovoando o descampado em seu entorno. São, conforme explica o artista, móveis imóveis e árvores móveis. Os esqueletos de árvores, replantados, como que gritam para que o reflorestamento avance por aquela área árida, desprotegida e ensolarada.
Hugo França – Porto Alegre, RS, 1954
Um dos artistas mais presentes na Serrinha, onde possui dez obras entre instalações e esculturas mobiliárias, França faz suas criações associando intervenções mínimas às formas e texturas naturais das árvores, sua matéria-prima para desenvolver peças únicas. O artista possui um olhar apurado, que o permite criar grandes instalações e esculturas preservando as formas e características naturais da madeira. O papel das árvores vai além da matéria-prima, já que elas são também sua grande inspiração, e trabalhos únicos surgem a partir de seus troncos. Como resultado, temos um design orgânico e surpreendente, que respeita as formas, curvas e texturas originais da madeira e incorpora a elas buracos, rachaduras, sinais de queimadas e marcas diversas do tempo, mesclando a expressividade original da matéria-prima com a intervenção da ação humana.
Construída em 2015 por uma equipe de indígenas do Alto Xingu com orientação de Wally Kamaiura Amarü. Esta casa xinguana foi construída na Fazenda Serrinha como parte da proposta de residência do artista Bené Fonteles realizada no Festival Arte Serrinha de 2015. Sua estrutura é feita de toras de eucalipto e palha de sapé retiradas da própria fazenda e presas com cordas de sisal. Foi construída em 40 dias por um mutirão coordenado pelos representantes indígenas. Desde então é sede de encontros e rituais, símbolo que remete à memória dos primeiros povos que habitaram o Brasil e convida à constante reflexão sobre as ameaças à vida dos povos indígenas que persistem até hoje.
Luiz Hermano – Fortaleza, CE, 1954
Espécie de laboratório da paisagem, esta instalação, composta por estruturas de madeira retangulares e vazadas, semelhantes a traves, e por uma ponte que liga o chão à infinitude de um abismo, foi construída ao longo de uma oficina realizada no ano de 2004. Com o decorrer do tempo, a obra passou por modificações que apontam para a efemeridade da matéria. Se, no decorrer da oficina, materiais descartados – como pneus, garrafas de vidro e arame – foram preenchendo seus espaços, o artista ao longo dos anos foi realizando um processo de depuração, devolvendo ao trabalho a potencialidade para o novo que o vazio carrega. Despida de qualquer funcionalidade específica, a instalação foi se abrindo à criatividade e ao diálogo com outras formas de arte, já tendo sido “palco” para a encenação de “O Bailado do Deus Morto”, peça dirigida por José Celso Martinez Corrêa.
Ana Paula Oliveira – Uberaba, MG, 1969
Vive e trabalha em Taboão da Serra, SP.) Originalmente em uma sala da exposições, seis dormentes de madeira eram presos por cintas para amarrar carga de caminhão, que, tensionadas, sustentavam as peças, formando uma pirâmide suspensa. Uma das arestas estava apoiada da quina da parede da sala. Dessa junção, 5 mil dobraduras de papel na forma de cigarra saem invadindo o espaço. Depois de ficar exposta por alguns meses na Casa de Cultura do Parque, em São Paulo, a obra encontrou seu lugar definitivo em meio às árvores da Fazenda Serrinha, criando novas e poéticas relações com seu entorno, que não é mais uma sala expositiva, e sim a própria natureza.
Input your search keywords and press Enter.